O ministro da Educação, Mendonça Filho, assinou nesta terça-feira, 3, em Brasília, o novo regimento interno do Instituto Benjamin Constant (IBC), órgão vinculado ao MEC e centro de referência nacional na área da deficiência visual. O documento amplia as competências do IBC, que passa a ter condições de ofertar ensino médio profissionalizante para alunos com a deficiência da visão e a atuar na formação continuada em nível de pós-graduação, mestrado e doutorado.
“Sabemos que o poder público atua, mas muitas vezes carece de profissionais especializados e com a preparação adequada para atender à população com deficiência visual em todo país”, destacou Mendonça Filho. “Durante a nossa gestão no MEC, o IBC teve o respaldo e o apoio fundamental para que pudesse avançar na sua pauta e, ao mesmo tempo, ampliamos o leque para a formação de profissionais que atuam na área”.
Os cursos serão ofertados e gerenciados em todo o país pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), autarquia vinculada ao MEC e que desempenha papel fundamental na expansão e consolidação da pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) em todo o país.
Para o diretor-geral do IBC, João Ricardo Melo, a mudança no regimento vai formalizar as ações experimentais que já ocorriam na formação de professores. A expectativa é expandir essa experiência para todo o país. “Isso vai garantir que a gente continue atuando de forma mais efetiva na formação de profissionais na área de educação em âmbito nacional, que nós já fazemos, mas fazíamos sem a titulação de especialistas de mestres e doutores”, explicou. “Com esse ato, vamos ter condições de atuar de forma efetiva no âmbito da pesquisa e da pós-graduação.”
O MEC tem trabalhado para que a inclusão de pessoas com deficiência visual seja prioridade. Por meio da Diretoria de Políticas de Educação Especial da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi), a pasta desenvolve uma série de programas para atender às pessoas cegas ou com baixa visão. O projeto Livro Acessível, por exemplo, oferece livros didáticos e paradidáticos em braille a alunos cegos e com deficiência visual matriculados na educação básica.
IBC – Atualmente, o IBC é mais do que uma escola que atende crianças e adolescentes cegos, surdocegos, com baixa visão e deficiência múltipla. É também um centro de referência, em nível nacional, para questões da deficiência visual, capacitando profissionais e assessorando instituições públicas e privadas nessa área, além de reabilitar pessoas que perderam ou estão em processo de perda da visão.
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Fonte: MEC
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